She still loves me

Estou cansada de fingir que está tudo bem, quando não está, nada parece bem. Mentira, é mentira. Há uma coisa que me faz ver o mundo às cores, que é aquela “coisinha” loirinha quase sem dentes que é minha. E sim, ela é linda e vai ser sempre minha, e é isso que também me assusta: o sempre. Significa que vou ter que estar ali para ela quando nem para mim estou. E se não conseguir? Tenho medo de falhar e de a desiludir, não ser o refúgio que ela necessita.

Estes dias foram… a minha cabeça está cheia.

Tenho vontade de destruir o sítio onde estás. Acabar com o teu descanso. Eu tento e tento mas tu não desapareces. Estás dentro de mim como um veneno, é isso, tu és um veneno, que me consome dia após dia, me tira a sanidade com um gozo sádico. E eu vou combatendo essa força extraordinária com a pouca que vou aprendendo a ter. Mais de uma hora a olhar para o ecrã, a pensar no que quero deixar escrito, e tem a sua parte engraçada, porque penso e bloqueio quando chego à parte em que…

Enfim, não me apetece mais escrever acerca desta merda. A partir de agora vais ficar enterrado no teu sítio e sei que de lá não sais.

Portanto tem uma boa noite.

Chegou o dia. Estou a sufocar, preciso de gritar.

Eu sou um desastre ambulante

Mais um ano?! (29… 29… 29…29)

É desta que o juízo me apanha?

Acho é que vou fugir outra vez…

Oh pá, não pode ser, tenho que crescer!

Resolução de ano novo: ser ADULTA!! Não deve ser assim tão complicado. E eu também não corro muito rápido.

Estou estúpida…

Outra resolução: beber muita água e não me desgraçar mais!

Eu tenho um atraso eu sei, tenho que tratar disto.

Escrevo e fico feita parva a olhar para o ecrã, até eu me espanto, ainda me consigo surpreender com a minha parvoíce. Não é normal, pois não?

Chegou ao fim a inteligência fantástica que ficou demonstrada neste texto. Pode ser que para a próxima o génio esteja activo, ou pelo menos sonâmbulo, para conseguir escrever algo com mais substância.

Estes dias têm sido assim meio… obtusos.